Chuva no RS mata 12 pessoas
25/04/2011 08:23
CATÁSTROFE NATURAL
Chuva no RS mata 12 pessoas
O governador Tarso Genro visitou, ontem, as áreas afetadas e cumprimentou as equipes de resgate. Ele foi ao velório das vítimas e afirmou que a tragédia era imprevisível
FOTO: DIVULGAÇÃO
Pelo menos 64 mil moradores ficaram sem energia e 23 prefeituras decretaram situação de emergência
Porto Alegre. Já chega a 12 o número de mortos em decorrência das chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no feriado prolongado de Páscoa. De acordo com a Defesa Civil estadual, cerca de 36,5 mil pessoas foram afetadas nas dez cidades mais atingidas pelas chuvas dos últimos dias.
Sete pessoas morreram na madrugada de sábado (23), quando um deslizamento de terra atingiu casas de um bairro de Igrejinha, cidade da região metropolitana de Porto Alegre. Os corpos foram velados no Parque Almiro Grings.
Antes de sobrevoar, ontem, as áreas afetadas do Estado, o governador Tarso Genro (PT) foi ao velório prestar solidariedade aos parentes das vítimas. No local, Genro afirmou que a tragédia foi imprevisível.
As outras cinco mortes foram registradas em Novo Hamburgo (três), Sapucaia do Sul (uma) e Fazenda Vila Nova (uma).
Segundo a Defesa Civil estadual, desde o início do mês, 23 prefeituras já haviam decretado situação de emergência. Só sábado), foram cinco: Santa Cruz do Sul, Teutônia, Novo Hamburgo, São Sebastião do Caí e Pareci Novo. E 27 cidades estão em estado de atenção.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), embora tenha parado de chover em praticamente todo o Estado ontem, as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de novas chuvas, de moderadas a fortes, com rajadas de vento ocasionais. Além disso, na madrugada de ontem, foram registradas as temperaturas mais baixas do ano no estado. Em Bagé, por exemplo, o dia começou com frio de 4,9 graus.
Prejuízos
Quatrocentas e três pessoas tiveram perda total de bens, 400 estão desalojadas e há outras 86 desabrigadas.
Em Piratini 80 residências ficaram destelhadas. Em Santa Cruz do Sul, o arroio Lajeadinho transbordou, alagando 80% da cidade. Pelo menos, 350 casas foram atingidas e 20 famílias deslocadas.
No município de Montenegro, dezenas de residências foram invadidas pela água. Duzentas e cinquenta pessoas foram afetadas e quarenta deslocadas. Em Tabaí, uma casa foi completamente encoberta pela terra, que deslizou. Já na cidade de São Paulo das Missões, 50 famílias foram atingidas pela cheia do rio Lajeado. Em Ivoti, três mil pessoas foram afetadas e sete famílias deslocadas. E em Pareci Novo, durante o temporal 1,2 mil pessoas chegaram a ficar isoladas.
Energia
A chuva ainda derrubou postes e árvores sobre carros e alagou vias. Em todo o Estado, de acordo com as concessionárias de energia, chegavam a 64 mil os consumidores sem energia elétrica. O maior volume de ocorrências foi em São Leopoldo (11 mil). Além disso, Sapucaia, Canoas, Esteio, Dois Irmãos e Estrela seguiam sem luz.
A companhia elétrica Rio Grande Energia (RGE) foi a única que normalizou o abastecimento de energia na manhã de ontem. Na capital, Porto Alegre, e em Viamão e em Alvorada, administradas pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), são 3 mil pontos sem energia. Na área de cobertura da AES Sul, há outros 4.200 pontos sem luz.
Rio de Janeiro
Um forte temporal também atingiu, ontem, o Rio de Janeiro. Houve registro de falta de luz, queda de árvores e pontos de alagamentos no centro e nas zonas norte, sul e oeste.
O início do clássico de futebol Flamengo e Fluminense, marcado para 16h, atrasou devido à queda da energia no estádio do Engenhão, no Engenho de Dentro (zona norte). Segundo moradores, parte do bairro próxima ao estádio ficou sem iluminação por cerca de 20 minutos.
Segundo o Centro de Operações da prefeitura, uma árvore caiu na rua Salvador Allende, em Jacarepaguá (zona oeste), mas não houve feridos.
Na avenida Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca, há bolsões de água, que prejudicou o trânsito no local. A avenida João XXIII, em Santa Cruz (zona oeste) e a rua do Mattoso, na praça da Bandeira (zona norte)ficaram alagadas
Além da chuva, houve raios e vento forte, causados por áreas de instabilidade geradas pela passagem de uma frente fria vinda de São Paulo.
ENCHENTE
403
pessoas tiveram perda total de bens, 400 estão desalojadas e há outras 86 desabrigadas. A situação mais crítica é a de Igrejinha, onde cinco casas foram soterradas.
Porto Alegre. Já chega a 12 o número de mortos em decorrência das chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no feriado prolongado de Páscoa. De acordo com a Defesa Civil estadual, cerca de 36,5 mil pessoas foram afetadas nas dez cidades mais atingidas pelas chuvas dos últimos dias.
Sete pessoas morreram na madrugada de sábado (23), quando um deslizamento de terra atingiu casas de um bairro de Igrejinha, cidade da região metropolitana de Porto Alegre. Os corpos foram velados no Parque Almiro Grings.
Antes de sobrevoar, ontem, as áreas afetadas do Estado, o governador Tarso Genro (PT) foi ao velório prestar solidariedade aos parentes das vítimas. No local, Genro afirmou que a tragédia foi imprevisível.
As outras cinco mortes foram registradas em Novo Hamburgo (três), Sapucaia do Sul (uma) e Fazenda Vila Nova (uma).
Segundo a Defesa Civil estadual, desde o início do mês, 23 prefeituras já haviam decretado situação de emergência. Só sábado), foram cinco: Santa Cruz do Sul, Teutônia, Novo Hamburgo, São Sebastião do Caí e Pareci Novo. E 27 cidades estão em estado de atenção.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), embora tenha parado de chover em praticamente todo o Estado ontem, as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de novas chuvas, de moderadas a fortes, com rajadas de vento ocasionais. Além disso, na madrugada de ontem, foram registradas as temperaturas mais baixas do ano no estado. Em Bagé, por exemplo, o dia começou com frio de 4,9 graus.
Prejuízos
Quatrocentas e três pessoas tiveram perda total de bens, 400 estão desalojadas e há outras 86 desabrigadas.
Em Piratini 80 residências ficaram destelhadas. Em Santa Cruz do Sul, o arroio Lajeadinho transbordou, alagando 80% da cidade. Pelo menos, 350 casas foram atingidas e 20 famílias deslocadas.
No município de Montenegro, dezenas de residências foram invadidas pela água. Duzentas e cinquenta pessoas foram afetadas e quarenta deslocadas. Em Tabaí, uma casa foi completamente encoberta pela terra, que deslizou. Já na cidade de São Paulo das Missões, 50 famílias foram atingidas pela cheia do rio Lajeado. Em Ivoti, três mil pessoas foram afetadas e sete famílias deslocadas. E em Pareci Novo, durante o temporal 1,2 mil pessoas chegaram a ficar isoladas.
Energia
A chuva ainda derrubou postes e árvores sobre carros e alagou vias. Em todo o Estado, de acordo com as concessionárias de energia, chegavam a 64 mil os consumidores sem energia elétrica. O maior volume de ocorrências foi em São Leopoldo (11 mil). Além disso, Sapucaia, Canoas, Esteio, Dois Irmãos e Estrela seguiam sem luz.
A companhia elétrica Rio Grande Energia (RGE) foi a única que normalizou o abastecimento de energia na manhã de ontem. Na capital, Porto Alegre, e em Viamão e em Alvorada, administradas pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), são 3 mil pontos sem energia. Na área de cobertura da AES Sul, há outros 4.200 pontos sem luz.
Rio de Janeiro
Um forte temporal também atingiu, ontem, o Rio de Janeiro. Houve registro de falta de luz, queda de árvores e pontos de alagamentos no centro e nas zonas norte, sul e oeste.
O início do clássico de futebol Flamengo e Fluminense, marcado para 16h, atrasou devido à queda da energia no estádio do Engenhão, no Engenho de Dentro (zona norte). Segundo moradores, parte do bairro próxima ao estádio ficou sem iluminação por cerca de 20 minutos.
Segundo o Centro de Operações da prefeitura, uma árvore caiu na rua Salvador Allende, em Jacarepaguá (zona oeste), mas não houve feridos.
Na avenida Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca, há bolsões de água, que prejudicou o trânsito no local. A avenida João XXIII, em Santa Cruz (zona oeste) e a rua do Mattoso, na praça da Bandeira (zona norte)ficaram alagadas
Além da chuva, houve raios e vento forte, causados por áreas de instabilidade geradas pela passagem de uma frente fria vinda de São Paulo.
ENCHENTE
403
pessoas tiveram perda total de bens, 400 estão desalojadas e há outras 86 desabrigadas. A situação mais crítica é a de Igrejinha, onde cinco casas foram soterradas.