Obras e missas causam transtornos no trânsito
14/07/2011 08:35
Nos horários de pico, o trecho da Pontes Vieira, a partir da Barão de Studart até a Igreja de Fátima, esteve caótico
O engenheiro aposentado Fernando César de Oliveira é católico fervoroso e há 15 anos comparece ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Bairro de Fátima, no dia 13 de cada mês. Ele já vinha reclamando do trânsito da área que, segundo avalia, piorou nos últimos anos.
"Esse ano, então, bateu todos os recordes", reclama, apontando não só o aumento da frota de veículos, mas, sobretudo, as obras do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) nas avenidas Pontes Vieira e 13 de Maio, como as que contribuem para o caos diário. "Eu, por exemplo, saia com 15 minutos para começar a missa, agora, se não sair com 45 minutos, não chego", constata.
O dia de ontem, 13 de julho, foi mesmo muito complicado para quem precisou passar pela área de carro, ônibus ou a pé. Nos horários de pico, das 6 às 8 horas e das 17 às 20 horas, o trecho que vai da Avenida Pontes Vieira, a partir do cruzamento com a Rua Barão de Studart sentido 13 de Maio, enfrentou verdadeiro caos. "Os vários desvios, o número de carros, de ônibus e de pessoas causaram essa confusão e haja paciência para chegar em seu destino. O que era ruim, ficou péssimo", desabafou o empresário Roberto Felipe Pressler.
A dona de casa Arlete da Silva Gomes parou para reclamar quando se deparou com a reportagem. "Acho que deveriam pensar em quem precisa pegar ônibus. A gente agora tem que ir para a rua paralela à 13 de Maio que ainda é mais insegura".
Para a Prefeitura, as obras no trecho são indispensáveis e entende a tradição dos católicos com relação às comemorações à Nossa Senhora de Fátima, lembrando a aparição de Nossa Senhora a três crianças onde hoje fica a cidade de Fátima, em Portugal. "Independente do Transfor nós mantivemos nossas celebrações", afirma o pároco da Igreja, Francisco Ivan de Souza.
Foram celebradas dez missas. As celebrações ocorreram às 5h, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 14h, 15h30, 17h, 18h30, 20h.
Durante todo o dia, a Igreja esteve lotada. Além das dez celebrações, prestações de serviços, como aferição da pressão arterial, as equipes de educadores em saúde aproveitam a movimentação para abordar fiéis no decorrer do dia e incluiram exposição do ciclo evolutivo do Aedes aegypti (transmissor da dengue), apresentações lúdicas com o mascote do mosquito e distribuição de adesivos e material informativo.
As atividades fazem parte da programação de férias do Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS), que tiveram início no último dia 4.
LÊDA GONÇALVES
REPÓRTER
O engenheiro aposentado Fernando César de Oliveira é católico fervoroso e há 15 anos comparece ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Bairro de Fátima, no dia 13 de cada mês. Ele já vinha reclamando do trânsito da área que, segundo avalia, piorou nos últimos anos.
"Esse ano, então, bateu todos os recordes", reclama, apontando não só o aumento da frota de veículos, mas, sobretudo, as obras do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) nas avenidas Pontes Vieira e 13 de Maio, como as que contribuem para o caos diário. "Eu, por exemplo, saia com 15 minutos para começar a missa, agora, se não sair com 45 minutos, não chego", constata.
O dia de ontem, 13 de julho, foi mesmo muito complicado para quem precisou passar pela área de carro, ônibus ou a pé. Nos horários de pico, das 6 às 8 horas e das 17 às 20 horas, o trecho que vai da Avenida Pontes Vieira, a partir do cruzamento com a Rua Barão de Studart sentido 13 de Maio, enfrentou verdadeiro caos. "Os vários desvios, o número de carros, de ônibus e de pessoas causaram essa confusão e haja paciência para chegar em seu destino. O que era ruim, ficou péssimo", desabafou o empresário Roberto Felipe Pressler.
A dona de casa Arlete da Silva Gomes parou para reclamar quando se deparou com a reportagem. "Acho que deveriam pensar em quem precisa pegar ônibus. A gente agora tem que ir para a rua paralela à 13 de Maio que ainda é mais insegura".
Para a Prefeitura, as obras no trecho são indispensáveis e entende a tradição dos católicos com relação às comemorações à Nossa Senhora de Fátima, lembrando a aparição de Nossa Senhora a três crianças onde hoje fica a cidade de Fátima, em Portugal. "Independente do Transfor nós mantivemos nossas celebrações", afirma o pároco da Igreja, Francisco Ivan de Souza.
Foram celebradas dez missas. As celebrações ocorreram às 5h, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 14h, 15h30, 17h, 18h30, 20h.
Durante todo o dia, a Igreja esteve lotada. Além das dez celebrações, prestações de serviços, como aferição da pressão arterial, as equipes de educadores em saúde aproveitam a movimentação para abordar fiéis no decorrer do dia e incluiram exposição do ciclo evolutivo do Aedes aegypti (transmissor da dengue), apresentações lúdicas com o mascote do mosquito e distribuição de adesivos e material informativo.
As atividades fazem parte da programação de férias do Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS), que tiveram início no último dia 4.
LÊDA GONÇALVES
REPÓRTER